Lilypie

sexta-feira, julho 27

Boas notícias...também é preciso!

Os dias não têm sido fáceis desde que recebi a terrível notícia do adiamento do meu tratamento.
Disse-vos que o problema de saúde do T(esouro) não me parecia ser suficientemente grave que justificasse esta decisão e isso veio a confirmar-se quando falei com outros dois médicos da área da infertilidade.
Como devem imaginar fiquei para morrer....adiaram-me o ttt sem necessidade!
As pessoas que me conhecem sabem que não desisto com facilidade e pus pés ao caminho. Não me ia resignar perante a opção da minha médica! Fui ao hospital com uma carta do andrologista e não tiveram outra solução que não manter o tratamento como estava previsto.
Naturalmente, sinto-me aliviada. Primeiro porque consegui manter o tratamento e segundo porque talvez os médicos percebam que estão a lidar com pessoas e que não basta dizer que “é assim”.
Eu só penso: e se eu me tivesse resignado?

quinta-feira, julho 26

Finalmente a regulamentação da lei da PMA

Precisamente, um ano após a publicação da lei em DR, está a chegar (tardiamente) a regulamentação que ansiavamos. O direito à saúde reprodutiva poderá deixar de ser uma miragem.
Estaremos bem atentos.

"O Ministério da Saúde já concluiu e aprovou a regulamentação da lei sobre Procriação Medicamente Assistida (PMA), anunciou hoje o autor da lei, o deputado socialista Manuel Pizarro.
Fonte do Ministério da Saúde confirmou que a legislação está pronta e que será "publicada em breve", não tendo porém avançado com uma data para a publicação.A lei sobre PMA foi publicada em Diário da República a 26 de Julho de 2006, determinando que deveria ser regulamentada no prazo de três meses.Manuel Pizarro reconheceu que a lei demorou muito tempo a ser regulamentada, atribuindo o atraso, fundamentalmente, às dúvidas levantadas pela Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) e à conveniência de a regulamentação ser analisada previamente pela Comissão Nacional sobre PMA, que apenas tomou posse há cerca de dois meses."A regulamentação envolvia matéria muito delicada do ponto de vista da protecção de dados", salientou o deputado.Das alterações introduzidas, Manuel Pizarro destacou o local onde os dados são arquivados, que passa a ser nacional, e o período "muito longo, 75 anos", de preservação das informações genéticas."Há que esperar que ainda em 2007 ou, seguramente, em 2008 haverá novas respostas para quem sofre de infertilidade, que é reconhecida como doença pela Organização Mundial de Saúde", salientou o autor da lei.Pizarro referiu que agora a sua preocupação é "aumentar o número de centros públicos" a que as pessoas inférteis poderão recorrer e encontrar forma de o Estado comparticipar os tratamentos da infertilidade, que envolvem "custos mito elevados".Segundo o deputado, a rede de centros públicos preparados para PMA "é manifestamente insuficiente no Sul" e razoável no litoral Norte (hospitais de S. João, Santo António e de Guimarães e Maternidade de Gaia)."Tem de haver mais apoio do Estado às pessoas que recorrem aos centros públicos", defendeu Manuel Pizarro, salientando que os tratamentos custam "à volta de mil euros por ciclo", pelo que deveriam ser comparticipados.O médico realçou que muitos casais precisam de "dois ou três ciclos" para conseguirem a PMA, cuja taxa de sucesso ronda os "20 a 30 por cento", dependendo da técnica utilizada.O responsável salientou que "há um terceiro plano mais complexo" que deve ser discutido, dado que "as seguradoras portuguesas estão a excluir as técnicas de PMA" dos seguros de saúde, "apesar de a infertilidade ser uma doença"."Há alguns países que já obrigam as seguradoras a incluir os tratamentos para PMA", referiu, notando que, contudo, os prémios de seguro podem subir consideravelmente com a inclusão desta nova cobertura.A lei da PMA destina-se a casais de sexo diferente, maiores de 18 anos, e contempla técnicas como a doação de espermatozóides, ovócitos e embriões de dadores anónimos."

25.07.2007 / 18h35 Lusa

quinta-feira, julho 19

Não terei direito a ser feliz?

Muito provavelmente estranharão a minha pergunta, mas o que é certo é que não há momento bom na minha vida que não seja estragado pouco depois.
A felicidade dos últimos dias foi abalada pelo adiamento do tratamento que iria começar já no dia 01 de Agosto.
Infelizmente, o meu T(esouro) tem um problema de saúde que nos impede de avançar. Para piorar a nossa desilusão, só nos marcaram novo tratamento para Novembro.
A questão de saúde não nos parece demasiado grave que justifique um adiantamento tão prolongado, mas como perdi a vez, voltei para o fim da lista.
Mais do que a frustração de ver o sonho uma vez mais adiado é sentir que sou um número numa extensa lista constituida por tantos outros. Não há caras, histórias, percursos.....

quinta-feira, julho 12

Pais de coração!

Não gosto muito de usar a net do trabalho para escrever no meu blog, mas como estou temporariamente “off” em casa, não tive outra solução para vir cá partilhar o momento fantástico que estou a viver.

Finalmente saiu o parecer da segurança social e estamos aptos para recebermos os filhos de coração.
Este certificado veio reforçar a convicção na minha maternidade. Sei que agora é apenas uma questão tempo.

Estou muito, muito feliz com esta (longa) “gravidez”!

domingo, julho 8

Maravilha

Vim aqui de fugida (net emprestada!) para vos mostrar um dos sítios que visitei na minha viagem e que foi ontem eleita uma das 7 novas maravilhas do mundo: Chichén Itzá!

Aparentemente, esta pirâmide não passa de pedras encasteladas, no entanto revela uma história admirável de um povo (Maya) muito desenvolvido para a sua época.
Adorei conhecer esta maravilha, numa das mais lindas viagens que fiz até ao momento.